Avaliação dos controles internos e mapa de riscos
Em 2002, após a avalanche de informações sobre companhias que manipularam suas informações contábeis (Enron, Tyco, WorldCom e outras), o Congresso Americano, pressionado pela Sociedade e pela mídia, resolveu aprovar a Lei Sarbanes-Oxley, elaborada pelos congressistas, Paul S. Sarbanes e Michael Oxley, a qual reforma a regulamentação sobre o mercado de capitais, em vigor naquele país, desde a década de 30.
Estes escândalos abalaram, fortemente, a confiança dos investidores e reforçaram a necessidade de maior transparência e confiabilidade na confecção e divulgação das informações contábeis e financeiras.
Teve como mudança básica nas regras de governança corporativa: - o aumento da responsabilidade dos diretores perante a emissão e divulgação de relatórios financeiros, bem como ênfase no uso de controles internos mais rígidos (avaliação pela administração da estrutura e eficiência dos controles internos) como forma de erradicar a manipulação indevida de informações financeiras. Os seus efeitos estendem-se, inclusive, às empresas não americanas que possuem cotação secundária em Bolsas de Valores norte-americanas.
Como decorrência dos fatos apontados, vários estudos foram realizados, procurando identificar as principais falhas nos controles dessas instituições. Entre esses estudos, destaca-se, internacionalmente, o trabalho realizado pelo “Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), em setembro de 1992, intitulado “Internal Control – Integrated Framework” – Controles Internos – Um modelo integrado. Esta publicação tornou-se referência mundial para o estudo e avaliação dos controles internos. Os integrantes do Comitê das Organizações Patrocinadoras (COSO) são representantes da indústria, dos contadores, das sociedades de investimento e da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Baseando-se no modelo COSO, direcionaremos a nossa preocupação para o planejamento das atividades e