Avaliação do potencial antioxidante do extrato aquoso de bauhinia monandra em ratos diabéticos experimentais por streptozotocina.
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Avaliação do potencial antioxidante do extrato aquoso de Bauhinia monandra em ratos diabéticos experimentais por streptozotocina.1. INTRODUÇÃO
1.1 Diabetes Melito
O Diabetes Melito é descrito como um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, na sua ação ou ambos (COMMITTEE ON THE DIAGNOSIS, 2003) . A concentração de glicose no sangue é mantida dentro de limites estreitos pela ação hormonal, sendo que os principais hormônios envolvidos são a insulina e o glucagon, produzidos, pelas células ( e ( das ilhotas de Langehans do pâncreas, respectivamente. (MATHIS et al., 2001; MOLLER , 2001). A insulina atua como um regulador primário da glicemia, ligando-se a receptores de membranas das células do fígado, tecido muscular e adiposo, aumentando a permeabilidade à glicose e reduzindo assim a hiperglicemia sangüínea (BELL & POLONSKY, 2001). A hiperglicemia crônica no diabetes, está associada à danos, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente os olhos, os rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Os sintomas clássicos da hiperglicemia são poliúria, polidpsia, perda de peso, polifagia e algumas vezes visão turva. As complicações a longo prazo do diabetes incluem: retinopatia, nefropatia e neuropatia. Pessoas diabéticas apresentam risco maior de desenvolver doença vascular aterosclerótica, como doença coronariana, doença arterial periférica e doença vascular cerebral (COMMITTEE ON THE DIAGNOSIS, 2003). Os novos critérios para a classificação e diagnóstico do diabetes melito baseiam-se na etiologia da doença e não mais no tratamento requerido, priorizando os termos diabetes tipo 1 e tipo 2 ao invés de insulino-dependente e não insulino-dependente. O diabetes tipo 1 caracteriza-se primariamente pela destruição das células β do pâncreas, normalmente levando a uma deficiência absoluta de insulina. A destruição das células β ocorre mais freqüentemente por