avaliação de diferentes sistemas de polimento de esmalte após a remoção de resina residual pós tratamento ortodôntico
MESTRADO EM BIODONTOLOGIA
LUCIANA PICCIOLI NEVES MAZZILLI
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE POLIMENTO APÓS REMOÇÃO DE RESINA RESIDUAL DE COLAGEM ORTODÔNTICA
Projeto de Pesquisa para Dissertação de Mestrado
Orientadora: Profa Dra Fernanda Calabró Calheiros
São Paulo
2013
1. INTRODUÇÃO
A colagem direta de bráquetes ortodônticos em substituição às bandas cimentadas foi um procedimento que revolucionou a Ortodontia. A possibilidade de condicionamento ácido do esmalte (1) assim como a utilização da correta técnica adesiva (2) permitiram o progresso dos aparatos ortodônticos. Desta forma, houve a possibilidade de melhorar adesão mecânica dos bráquetes à estrutura dental, aperfeiçoando a instalação dos acessórios ortodônticos. Isto trouxe inúmeras vantagens aos tratamentos ortodônticos como melhor estética, menor desconforto, simplificação da técnica, posicionamento mais preciso dos bráquetes, melhor higienização, menor risco de cárie e menos problemas periodontais (3) .
Assim como a colagem, a descolagem do aparelho ortodôntico é de extrema importância, uma vez que a remoção dos acessórios ortodônticos e da resina remanescente não devem causar danos ao esmalte. O ideal é que, após a remoção, a superfície do esmalte onde o acessório foi colado, fique a mais semelhante possível à condição pré-tratamento(4). Porém, infelizmente, danos iatrogênicos podem ocorrer na superfície do esmalte promovendo leves irregularidades, trincas, rachaduras e até fraturas da estrutura de esmalte(5).
Algumas pesquisas avaliaram e compararam diversos modos de remoção de bráquetes(5-9). Sabe-se que, independente do modo de remoção da aparatologia, os danos ao esmalte são inevitáveis (5, 10-12). Alguns métodos ou protocolos de remoção dos braquetes e remanescentes resinosos podem produzir superfícies de esmalte irregulares, com riscos e outras alterações superficiais