Avaliação da qualidade comercial de alfaces da variedade Lactuca sativa var. Crispa em função de adubação química e orgânica

1.TEMA

Comparação da qualidade comercial, avaliada pelo peso fresco, de Lactuca sativa var. Crispa em função da adubação química usando NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) e orgânica, com a utilização de esterco de coelho.

2. INTRODUÇÃO

A produção de hortaliças apresenta elevado dinamismo na economia agrícola brasileira e, em especial, propriedades com mão de obra familiar. O destaque dessas culturas se dá nos chamados “cinturões verdes”, abrangendo normalmente municípios periféricos a conglomerados urbanos devido à perecibilidade destes produtos. No Estado de Santa Catarina temos o exemplo dos municípios de Águas Mornas, Antônio Carlos e Santo Amaro da Imperatriz que abastecem à Grande Florianópolis com espécies como: alface, rúcula, agrião, espinafre, rabanete.
A alface é um produto rico em Vitamina A e C, Cálcio e Fósforo, nutrientes necessários na dieta alimentar. Hortaliça tipicamente folhosa é consumida in natura, frescor e limpeza são as características mais valorizadas pelo consumidor. Originária da Ásia e trazida para o país pelos portugueses, no século XVI, a alface (Lactuca sativa l.) é a hortaliça folhosa de maior consumo no Brasil.
Levando em consideração o elevado consumo dessa hortaliça pela população, deve-se atentar para os teores nutricionais desses, se atendem às necessidades nutricionais humanas. Hoje existem sistemas de produção desses vegetais sob diferentes conduções, destacando-se: convencionais – produzidos com adubação química e agrotóxicos e agroecológicos – adubados com material de origem orgânica.

3. HIPÓTESES Os dois tipos de adubação, tanto a química como a orgânica disponibilizarão os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento da alface. A adubação química com NPK, (nitrogênio, fósforo e potássio), são absorvidos mais rapidamente e tem concentrações maiores, assim, pode haver problemas no