artigo saude

6723 palavras 27 páginas
Introdução

Até o final do século XIX O Brasil ainda não havia sistematizado ações voltadas para a saúde da população, apenas ocorriam ações pontuais e eventuais em situações epidêmicas. A assistência médica era prestada por trabalhadores voluntários nas entidades filantrópicas mantidas por contribuições e com auxílios da esfera governamental, inexistiam hospitais públicos.
Segundo Mendes, (1999), nas primeiras décadas do século XX:

Houve um grande crescimento econômico decorrente das divisas provenientes da expansão do setor agro-exportador. Entretanto, as epidemias que assolavam o país ameaçavam o êxito do setor econômico (Ex: a febre amarela que prejudicou a exportação do café e reduziu a imigração de mão-de-obra, pois os navios não queriam aportar no Brasil), portanto, o que se exigia era uma política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle de doenças que poderiam prejudicar a exportação. (MENDES, 1999)

O processo histórico, econômico e político que marcou a conjuntura brasileira dos anos 30. A medicina previdenciária surge de fato no Brasil na década de 30, com a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs).
No tocante a saúde houve a instituição de um sistema cooperativista voltado à classe trabalhadora incentivando a integração com os sistemas sindicais por meio da transformação das antigas caixas de aposentadorias e pensões (CAPs) nos institutos de aposentadorias e Pensões (IAPs), autarquias dirigidas por conselhos com representação tripartite (empregados, trabalhadores e governo). Além dos benefícios previdenciários desenvolvia serviços de saúde, um sistema classista que sobreviveria mesmo após a unificação com a instituição do antigo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), até a extinção quando trocado pelo SUS através da constituição de 1988.

Desenvolvimento

O processo histórico,

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