AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS VEGETAIS DE PLANTAS AMAZÔNICAS
Rabelo D. M.1; Mendonça D. M. 1; Pinheiro M. L. B. 1; Astolfi-Filho S.2
1- Departamento de Química 2- Departamento de Biologia; Universidade Federal do Amazonas. Manaus - AM
Introdução biodiversidade da Amazônia varia entre 40 a 300 espécies diferentes por hectare, enquanto na América do Norte é de 4 a 25 por hectare. Tais espécies vegetais têm contribuído de forma significativa para o fornecimento de metabólitos secundários, muitos destes de grande valor agregado devido às suas aplicações como medicamentos, cosméticos, alimentos e agroquímicos. Vários desses metabólitos constituem-se em modelos para o desenvolvimento de medicamentos sintéticos modernos (procaína, cloroquina e tropicamida) ou de fármacos imprescindíveis (vimblastina, vincristina, podofilotoxina, taxol, camptotecina e derivados). Com o objetivo de descobrir novos extratos/moléculas ativas contra microrganismos, selecionou-se, por abordagem etnofarmacológica e quimiossistemática, 17 plantas nativas da biodiversidade amazônica do Campus da UFAM e foram produzidos a partir delas 40 diferentes extratos etanólicos a 80%.As análises das atividades antimicrobianas dos extratos foram realizadas de acordo com as normas estabelecidas pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) pelo método de difusão em disco. As amostras positivas promoveram a inibição do crescimento da bactéria pelo contato, formando um halo de inibição pela difusão molecular ao redor do disco impregnado com os extratos. Os microrganismos utilizados nos testes foram: Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus, Aspergillus niger e Candida albicans.Atividades de vários extratos, antagônicas ao crescimento dos microrganismos, foram detectadas, sendo que chamaram a atenção dois extratos que inibiram S. aureus (halos de 16 mm), dois extratos que inibiram S. typhimurium (halos de 17 e