Auxiliar
Definir planta daninha nunca foi fácil. Todos os conceitos baseiam-se na sua indesejabilidade em relação a uma atividade humana. Uma espécie só deve ser considerada daninha se estiver direta ou indiretamente prejudicando determinada atividade humana, como por exemplo, plantas interferindo no desenvolvimento de culturas comerciais.
As plantas daninhas podem ser agrupadas em comuns e verdadeiras. As comuns são aquelas que não possuem habilidade de sobreviver em condições adversas. Por exemplo, num plantio rotacional, as plantas de trigo que surgirem das sementes remanescentes no solo passam a ser consideradas daninhas à cultura da soja. As verdadeiras possuem características especiais, como a dormência, que permitem a sobrevivência em condições adversas, além de:
- Não ser melhoradas geneticamente;
- Serem rústicas no ataque de pragas e doenças;
- Possuírem habilidade de produzir grande número de sementes por planta, geralmente com facilidade para disseminação pelo vento, água, etc.
Prejuízos Causados pelas Plantas Daninhas
As plantas daninhas, de certa forma, furtam energia do homem. Em média, cerca de 20% á 30% do custo de produção de uma lavoura se deve ao custo do controle das plantas daninhas. Além da redução da produtividade das culturas, essas plantas causam outros prejuízos diretos, por exemplo:
- Reduzem a qualidade do produto comercial;
- Podem intoxicar animais domésticos em pastagens.
Outras espécies de plantas daninhas podem ainda reduzir o valor da terra, como a tiririca.
Algumas espécies, além dos prejuízos diretos de causam as culturas, podem prejudicar ou mesmo impedir a realização de certas praticas culturais e da colheita, como a corda-de-viola. Elas diminuem a influencia das maquinas e aumentam as perdas durante a colheita, mesmo quando a infestação é moderada nas lavouras.
Plantas daninhas podem ser responsáveis também pela criação de condições propicias ao desenvolvimento de organismos vetores de doenças ou de