Automação
1) Introdução Em problemas nos quais as ações de comando são seqüenciais ou então tempo dependentes, a modelagem lógica, representada unicamente com diagrama de relés pode ser difícil de se obter. Técnicas utilizadas para descrever comportamentos seqüenciais: • • • • Fluxogramas Diagrama de estado (autômatos) Redes de Petri Diagramas de Trajeto e Passo (acionamentos pneumáticos) • Grafcet • Outros formalismos
Grafcet – Gráfico Funcional de Comandos Etapa-Transição
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Características do Grafcet: • • • • • • • Facilidade de interpretação Modelagem do seqüenciamento Modelagem de funções lógicas Modelagem da concorrência Origem na França nos meados dos anos 70 Norma IEC 848 (norma francesa NF C03-190) Fabricantes de CLP adotam o Grafcet como linguagem de programação • Também denominado SFC (Sequential Functional Charts) 2) Descrição do Grafcet Representação gráfica do comportamento da parte de comando de um sistema automatizado. Elementos de um Grafcet: etapas, transições, arcos, receptividade, ações e regras de evolução.
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2.1) Etapa Uma etapa é um estado no qual o comportamento do circuito de comando não se altera frente a entradas e saídas. Em um dado instante uma etapa pode estar ativa ou inativa. O conjunto de etapas ativas num determinado instante determina a situação em que se encontra o Grafcet. Etapa inicial é a etapa que se torna ativa logo após início do funcionamento do Grafcet. 2.2) Transição Representada graficamente por traços nos arcos orientados que ligam etapas, a significar a evolução do Grafcet de uma situação para outra. Em um dado instante, uma transição pode está válida ou não. Uma transição está válida quando todas as etapas imediatamente precedentes estiverem ativas. A passagem de uma situação para outra só é possível com a validade de uma transição, e se dá com a ocorrência da transição. 3/18
2.3) Arcos orientados Indicam a seqüencialização do Grafcet pela