Automacao

A automação vem evoluindo a uma velocidade impressionante nos últimos 20 anos. Mas nos últimos 5 anos o que mais mudou foi a forma de usar e conectar os equipamentos que compõem os controles usados pelos processos automatizados. Há vinte anos a forma mais comum de interconectar os equipamentos era a paralela, ou seja, conectar cada ponto de sinal elétrico fio a fio, transmitindo sinais em tempo real, mas a um custo de instalação muito elevado.
Com a evolução dos equipamentos, a inserção da informática na automação industrial e o advento das interfaces gráficas, ficou impossível sustentar as comunicações paralelas e a comunicação seria tomou conta das integrações de equipamentos. Inicialmente era os RS232 que, apesar de comunicar ponto a ponto, interligando apenas dois dispositivos diretamente, já levou aos processos a possibilidade de transmitir dados mais complexos como frequências, valores de tensão e em alguns casos informações bem mais complexas como imagens e gráficos. Com a crescente necessidade de conectar diversos aparelhos, foram implementadas tecnologias com o RS485 e seus inúmeros protocolos, como protocolos de campo, de dispositivos e principalmente a intencionalidade dos fabricantes de acelerar o processo tecnológico tanto quanto a indústria da informática, resultando em redes de comunicação tomando conta do mercado. Hoje é muito comum conectarmos um controlador, seus drivers e ainda ligarmos tudo isso em uma rede Ethernet, disponibilizando dados de processo para sistemas gerenciais e de controle de produção diretamente, sem a interferência humana. As novas tecnologias têm levado a Automação Industrial para patamares tecnológicos impressionantes, propondo novas topologias de interconexão tão complexas e ao mesmo tempo tão acessíveis. Atualmente a tecnologia Ethernet como base para outros protocolos é a mais apreciada em automatizações complexas, mas esta tecnologia está descendo ao nível de dispositivos de baixa complexidade. Com isso, esta