Autoliderança: uma interpretação sobre fernando capelo
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AUTOLIDERANÇA: UMA INTERPRETAÇÃO SOBRE FERNANDO CAPELOFernão sentia-se deslocado do bando de gaivotas. Ele não era como as demais.
Para Fernão a vida era mais do que apenas brigar por restos de comida, pois acreditava ter nascido para algo muito além daquilo.
O fato de acreditar ter um propósito maior na vida não o fazia sentir mais especial do que as demais gaivotas, pelo contrário, era um motivo de vergonha para o bando.
Fernão amava voar mais do que tudo e investia a maior parte do seu tempo treinando novas técnicas e aprimorando aquilo que lhe dava mais prazer.
Fazendo uma comparação da história de Fernão com a realidade humana, percebemos que não há muita diferença, pois quando nos comportamos e pensamos diferente do grupo em que vivemos há uma resistência em adaptar-se às diferenças e, em muitos casos somos a “ovelha negra” e motivo de piadas.
Isso acontece, pois as pessoas temem o que é diferente e acaba por cair e permanecer naquilo que conhecemos como zona de conforto.
Para vivermos em sociedade devemos reprimir alguns instintos e abrir mão de alguns desejos pessoais a fim de preservar a harmonia entre o grupo, no entanto, somos livres para deixar o grupo e procurar por outro onde possamos nos libertar um pouco mais.
Os pais de Fernão prevendo a punição alertavam-no e pediam que se comportasse como as demais gaivotas do bando, pois acreditavam que a vida era apenas sobreviver de restos de comida e de forma limitada.
Por um tempo Fernão tentou ser como as demais gaivotas, porém, não conseguiu se enquadrar ao bando e, por isso, voltou a praticar sua paixão: voar.
O resultado disso não poderia ser diferente. Fernão foi banido do grupo de gaivotas.
Quantas vezes nossos pais e pessoas próximas nos desmotivam a perseguir nossos sonhos e nos estimulam a viver como as demais? A sociedade age como se fossemos obrigados a fazer parte de um mesmo sistema. Devido ao medo de ousar e ficar para trás, não admite que esse grupo seleto de pessoas transcenda.