Auto Rela O Espelho
Comunicação –
A Auto-Relação e o Espelho de nós mesmos: a Natureza
Maria Helena Franca Neves
Unime – União Metropolitana de Educação e Cultura francaneves@yahoo.com.br A Auto-Relação e o Espelho de nós mesmos: a Natureza
A natureza mostrou-se como idéia na forma do ser - outro. (Hegel, Enc. das ciências filosóficas, § 247, [24]).
O assunto abordado tem seu ponto de partida na proposição teleológica da história segundo a visão hegeliana, cujo objetivo final é o de aperfeiçoamento do homem através e na história, o que conduz à autodeterminação da Idéia em progresso, (ao autodesenvolvimento do Espírito em progresso): ´´Os fracos são aqueles que não conseguem ler os sinais dos tempos´´, diz Robert Hartman como que parafraseando Hegel, em comentário ao enredo hegeliano da reflexividade do homem moderno, 1 cuja superação da subjetividade o tornou capaz de fazer a experiência de si mesmo por meio da liberdade e da própria idéia do ser- natureza, sob a dimensão relacional de alteridade.
Na consideração de progresso encontram-se concepções de mundo e em muitas delas não se pode descartar a influência cartesiana. A máxima hegeliana o Espírito que pensa a si mesmo, expressa-se através do pensamento, sofre sem dúvida, influência cartesiana. Hegel refere-se a Descartes como sendo o ´´ criador da filosofia moderna´´ ao comentar o cogito procura salvar o cartesianismo do solipsismo consequencial:
- Seu princípio dizia: cogito, ergo sum, o que não deve entender-se como se houvesse aqui um silogismo e ergo designar-se como consequência das premissas, mas sim: o pensar e o ser são o mesmo. Princípio que segue valendo no presente. O pensamento é agora o grau de avanço do espírito; (...). O pensamento também imediatamente uniu-se ao espiritual. (Hegel, 1974, p. 684).
No dizer de Jurgen Habermas, Hegel foi o primeiro