Auto avaliação - Curso de Oratória
Analisando o vídeo pude perceber o quão prejudicado ficou minha apresentação por não ter estruturado a fala. No inicio, de forma consciente utilizei a gesticulação das mãos próximas à cintura, contudo, conforme o tempo passava, gradativamente fui perdendo este domínio.
Outro ponto a se considerar, foi a pouca utilização de contato visual com os expectadores. Avaliando minha emocionalidade, percebi que ela não foi aos extremos de introversão e extroversão, ficou ali no meio termo, monótona e pouca empática.
Apesar de ter contato com o público através da música, com exceção da tonalidade, nunca me ocorreu refletir sobre as características de velocidade e volume em um diálogo. Não ao menos de maneira consciente. Por possuir uma tonalidade natural de voz grave, às vezes sinto que é necessário oscilar o tom, faço isto visando não transmitir uma impressão sisuda e fechada. Apesar de ter consciência do tom de voz que devo empregar em uma conversa, na atividade este ponto me passou totalmente despercebido. Considerando o ambiente, avaliei como adequado o volume de voz utilizado. Em se tratando de velocidade, assim como na emocionalidade, acabei permanecendo no meio termo.
Foi excelente filmar as apresentações, se não fosse pelo vídeo, dificilmente me daria conta da quantidade de feelers que costumo emitir. Um show de: Anhh’s, éhhhh’s... Como não estruturei minha fala, isto refletiu diretamente no número exagerado de pausas, que por consequência diminuiu a credibilidade do assunto que estava transmitindo. Não enxerguei muitos vícios de linguagem, o que é bom, porém pretendo me manter focado neste aspecto.
Por fim, acredito que este processo de auto-avaliação se mostrou de grande valia, pois possibilita a visualização de pontos cegos, que por vezes só é possível de ser identificado através de uma lente precisa.
Thiago Luiz