AUSTIN, Michel e VIDAL- Naquet. Economia e sociedade na Grécia antiga, “Espartas e as Cidades Arcaicas”, “Atenas clássica”. Lisboa. Edições 70, 1996.

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AUSTIN, Michel e VIDAL- Naquet. Economia e sociedade na Grécia antiga, “Espartas e as Cidades Arcaicas”, “Atenas clássica”. Lisboa. Edições 70, 1996.

Erica Fernanda da Silva Santos1
Espartas e as cidades arcaicas

Os autores iniciam a obra enfatizando os tipos de estados gregos definindo-os como arcaicos e modernos, eles começam com uma comparação desses estados que são denominados Ethnos (arcaico) e polis (moderno). Os autores deixam claro em sua obra que as polis surgiu a partir dos Ethnos, de acordo com os mesmos a exploração da atividade econômica com fins fiscais, remota as organizações arcaicas, outros traços dessas organizações é a população, vivendo de maneira dispersa em numerosas aldeias, a não existência de um centro urbano, ou seja, representa um estádio muito mais atrasado em relação a Polis, que por sua vez se destaca em relação ao avanço da economia politica e organização social. Toma-se Esparta como exemplo das sociedades arcaicas acordando suas categorias sociais descrevendo cada uma delas, os Hamoios, os periecos e os helotas.
Segundo os autores os homoioi estão no topo da escala social, ou seja, caracterizam-se como espartanos propriamente dito, cidadão com plenos direitos, ainda ressaltam que sempre eram em menor número e que se baseava na igualdade, questão que no final do tópico acabamos percebendo segundo colocações do autor em relação ao número restrito de espartanos com grandes riquezas, vimos também uma divisão de subclasses que baseava-se no empenho do espartano que dependendo poderia ser rebaixado a classes inferiores (Hyporneiones ou tresantes), outra característica bastante importante desta categoria é a desvalorização da família e do casamento em prol das Syssitias, era dever do espartano dedicar a maior parte da sua vida a contribui com a mesma.
Em relação aos periecos os autores buscam relatar as formações de pequenas comunidades independentes, mas que de certa forma estavam subordinadas ao governo de Esparta em detrimento

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