AURORA POLAR
Na verdade, a aurora polar nada mais é do que um fenômeno óptico causado pela atividade solar. Acontece que o sol é envolto por uma espécie de plasma com temperaturas de milhões de graus Celsius e que libera partículas altamente energizadas para todos os lados durante as chamadas “tempestades solares” que costumam se intensificar a cada 11 anos.
As tempestades solares são provocadas pela atividade magnética do sol. Elas são episódios de liberação brusca de energia em algum ponto da superfície conhecida como “coroa solar”.
Durante essas erupções o sol libera energia na forma de radiação eletromagnética (infravermelha, visível e de comprimento de onda ultravioleta, de rádio, raios X e acima) que demora apenas 8 minutos para chegar até a terra e se chocar com a magnetosfera (algo parecido com um escudo magnético que circunda a terra em sentido aos pólos) provocando interrupções em ondas curtas de rádio e flutuações geomagnéticas.
Mas, essas erupções solares provocam também, a ejeção de material da coroa solar, chamado de “matéria coronal”, que é constituída de elétrons, prótons, núcleos de Hélio e íons que chegam até a terra em um período de 20 a 40 horas causando as “tempestades geomagnéticas” ou auroras polares. Essas partículas atingem a terra na forma de uma nuvem, também chamada de “vento solar”.
O vento solar ao atingir a magnetosfera libera energia na forma de ondas que enxergamos como luzes coloridas no céu de acordo com seu comprimento. Ao chegar a terra as partículas solares são conduzidas pelo campo magnético até a região dos pólos onde existem buracos na magnetosfera que permitem que parte da radiação chegue à atmosfera.
A aurora polar costuma ocorrer a uma altura entre 60 e 100 acima da superfície da