auriculoterapia: uma abordagem sistemica
A obesidade é um distúrbio nutricional, uma doença crônica, multifatorial de tratamento complexo e, muitas vezes, ineficiente, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo, fator de alto risco para patologias graves como diabetes, doenças cardiovasculares, distúrbios reprodutivos em mulheres, problemas respiratórios, alguns tipos de câncer, além de sintomatologias psicoemocionais, como sofrimento, baixa autoestima, depressão, comportamento de esquiva social, que depreda a qualidade de vida e bem estar do ser humano. (SCHNEIDER, 2009. p.181)
Hoje, a obesidade representa um dos mais graves problemas da saúde pública mundial, em ascendência nos países em desenvolvimentos inclusive no Brasil. A alimentação desregrada e a vida sedentária contribuem para milhares de mortes anuais. Problemas que não se restringe às mulheres ou à população adulta. Acomete crianças representando uma epidemia em escala mundial. (MAHAN, 2005. p. 470)
A mídia e os meios de comunicação de massa difundem controversamente corpos magros e malhados misturados a fast foods patologicamente gordurosos e refrigerantes inflados de açúcar, sódio, conservantes, aromatizantes e diversas outras substâncias industrializadas que além de não nutrir, nos transformam em compulsivos alimentares, ociosos e pesados a espera de um diagnóstico e uma cura instantânea para um desequilíbrio do metabolismo energético, o qual a ingestão calórica diária total tende a ser maior que o gasto energético total (GET), incluindo o gasto energético basal (GEB) ou de repouso, a energia utilizada em atividades físicas e na energia dispensada para a digestão alimentar, potencializado por uma mudança nos hábitos da vida ocidental, pelo qual temos uma baixa procura por atividade física laboral associado a diminuição do esforço físico cotidiano consequentemente dispensando exercícios físico como forma de lazer. (ADES e KERBAUY, 2002. p. 2)
O excesso de peso pode ser causado ou agravado por