Aula
No artigo “A Indústria Cultural invade a escola Brasileira” das autoras Eliziara Maria Oliveira Medrano e Lucy Mary Soares Valentim, ambas a ponta para a existência de uma camada dominante no meio educacional, que visa somente seus interesses provocando transformações no sistema escolar fragmentando o ensino, tornando assim uma educação marcada por desníveis.
O termo Indústria Cultural e conhecido desde 1947, através dos autores Ardono e Horkheimer eles pretendia mostrar que ela procura preencher a vida das pessoas, para que veja a irracionalidade e a injustiça presente no seu meio social. Ela tenta de todas as formas seduzir a população ao consumo, buscando um prazer imediato sem pensar nas consequências.
A televisão e o meio mais usado pela Indústria Cultural, por ter fácil acesso a população ela chega à escola por diversos meios, passando algumas informações que contribui para deformar a percepção da realidade introduzindo situações que vão fazer parte do cotidiano. Assim sendo os educadores devem ensinar seus alunos como assistir, dando a possibilidade deles dizer o que veem o que gosta e o que os atrai, pois a escola não deve e nem têm como impedir que eles assistam, cabe a ela apenas orientar.
Outra forma da Indústria Cultural entrar no meio ambiente escolar é através do material pedagógico – didático, dando a entender se não aderir a ele vai estar atrás, deixando de evoluir. Da mesma maneira acontece com os programas curriculares destinados aos professores que vem dizendo o que ensinar e como deve ensinar tirando do professor a possibilidade de criar novas formas de aprendizagem, com isso os alunos deixam de aprender aquilo que o educador poderia oferecer de novo e talvez até mais atraente. O professor vai apenas desempenhar seu papel cumprindo sua obrigação.
Enfim não podemos nos acomodar perante está situação, devemos questionar as ordens que são impostas, pois durante a formação aprendemos a ser