Aula-tema: função linear.
Depois de Einstein, Niels Bohr foi outro cientista a receber um prêmio Nobel em Física por estudos realizados a partir da teoria de Planck. A partir destes estudos, Bohr elaborou sua teoria sobre a estrutura atômica.
Partindo de suas descobertas, Bohr acabou por explicar o modelo atômico de Rutherford, que ainda era um desafio para a sociedade científica, pois não poderia ser explicado pela Física Clássica. De acordo com Rutherford, os elétrons ou ficariam estacionados ao redor do núcleo, ou descreveriam órbitas ao seu redor, como se fosse uma representação microscópica do sistema solar, que, das duas proposições, era a mais aceita. Porém, de acordo com a Física Clássica, se os elétrons permanecessem estacionados, seriam imediatamente atraídos pelo núcleo, e se os elétrons descrevessem órbitas ao seu redor, perderiam energia gradativamente e também acabariam por cair no núcleo, o que destruiria o átomo.
O trabalho de Bohr teve início nas observações dos espectros de linhas, um fenômeno que intrigava os cientistas da época. Espectro de linhas do hidrogênio.
Os espectros de linhas são um fenômeno através do qual se observa que, quando um gás é submetido à alta pressão dentro de um tubo e é aplicada uma alta voltagem, este gás emite diferentes cores de luz. Quando esta luz passa através de um prisma, o espectro resultante é composto apenas por algumas linhas em poucos comprimentos de onda. Estas linhas são espaçadas por regiões escuras, onde não se observa a incidência de luz, e, portanto, correspondem à ausência de comprimentos de onda naquelas determinadas faixas. É possível também observar que os átomos excitados deste gás brilham exatamente na cor de suas linhas espectrais. Este fenômeno intrigava a sociedade científica, pois esta ainda não compreendia como um átomo poderia emitir exclusivamente algumas frequências de luz, e não todas simultaneamente.
Bohr, então, propõe que um átomo só pode perder energia em certas