Aula Prática de mineralogia
B8 – SALA 206
Laboratório
GEOLAB
REGISTRO ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS / HÁBITO
1 Objetivos
Avaliar e caracterizar a propriedade classificada como Hábito cristalino em diversas famílias de minerais.
2 Aplicação: mineralogia e petrografia
3 Definições e terminologia
Entende-se por hábito de um mineral ou cristal a forma característica e comum, ou a combinação das formas em que o mineral pode se apresentar. O hábito do mineral inclui assim a configuração geral e as irregularidades de seu crescimento, se estas irregularidades são de ocorrência comum. Podem ser determinados por vários fatores, dentre os quais citamos a natureza da solução, a velocidade de crescimento cristalino, e as condições de temperatura e pressão do ambiente.
Seguem abaixo alguns termos utilizados para caracterizar a aparência ou o hábito de cristais individuais ou agregados e os respectivos exemplos de minerais relacionados. A determinação correta do hábito de um mineral é considerada muito importante para a sua identificação microscópica. O hábito é definido para:
1- Presença ou não de faces de formas cristalinas:
Mineral EUÉDRICO= aquele bem formado, delimitado inteiramente por faces cristalinas.
Mineral ANÉDRICO= aquele mal formado que não apresenta nenhuma face cristalina.
Mineral SUBÉDRICO= aquele razoavelmente formado que é delimitado parcialmente por faces cristalinas.
2- Quanto à forma dos cristais ou agregados cristalinos.
Os mais importantes estão descritos abaixo:
Prismático: o mineral ocorre em prismas, acompanhando seu sistema cristalino original. Ex: quartzo hialino, calcita, berilo;
Piramidal: o mineral ocorre em pirâmides, muitas vezes determinando o “fechamento” dos prismas do hábito prismático. Ex.: quartzo hialino;
Acicular: em cristais delgados, semelhantes a agulhas;. Ex.: cianita;
Capilar: em cristais semelhantes a fios ou cabelos. Ex.: rutilo;
Laminado ou tabular: cristais