Aula prática 3: Abertura estomática e infiltração
Os estômatos são estruturas extremamente importantes para fisiologia das plantas, sendo responsáveis pela absorção do CO2 para fotossíntese como fonte de carbono, e pela difusão para a atmosfera do O2 e pela transpiração. São formados a partir da protoderme, ainda nos primeiros estágios de desenvolvimento do órgão e podem ser distribuídos na face abaxial e adaxial. (Vieira et al., 2010)
A quantidade de estômatos por unidade de área muda em função da influência dos fatores ambientais. As folhas de sol possuem mais células por unidade de área e consequentemente, mais estômatos por unidade de área em relação às folhas de sombra. As folhas mais altas apresentam estômatos menores e mais frequentes, que as folhas mais baixas de uma mesma árvore. (Vieira et al., 2010)
O número de estômatos pode ser influenciado por condições ambientais, variando nas diferentes partes da folha, em diferentes folhas de um mesmo indivíduo ou da mesma espécie de diferentes idades. (Bonates et al., 2000) Fazem parte dos tecidos clorofilados que é o principal responsável pela entrada de energia livre a biosfera. Parte dessa energia armazenada nos fotoassimilados é então transferida, através do processo respiratório, para compostos de alta energia (ATP), que podem ser utilizados nos processos de síntese (crescimento) e na manutenção celular de todo e qualquer tecido vegetal. (FLOSS, 2008) Todos os processos citados podem ser chamados juntos de potencial fotossintético e vai varia para cada espécie de vegetal. Influenciando diretamente nesse potencial podemos citar os fatores ambientais em que se desenvolve, como condições do solo, disponibilidade de luz, temperatura, água e outros. Segundo Floss (2008) as células estomáticas estão basicamente nas folhas onde podem gerar fotoassimilados e são transportados para muitas áreas da planta, podendo ser transformados em muitos compostos. Como por exemplo, compostos de