AULA FUNDAMENTOS DE AMOSTRAGEM 1
Uma das principais causas de erro nos processos de pesquisas é a definição incorreta da amostra. Para evitar problemas como esses, aqui serão abordados as diferenças entre censo e amostra, o processo de amostragem, as diferenças entre amostra probabilísticas e não probabilística e as diversas sistemáticas de extração de uma amostra.
Diferença entre Amostra e Censo
Um pesquisador está sempre interessado nas características de uma população. Por população entende-se “Um conjunto de elementos que possuem algumas características comuns em relação ao problema de pesquisa em geral”.
Existem duas formas de pesquisar uma população: ou se entrevistam todos os seus elementos – chamamos isso de censo da população (pesquisa censitária); ou se escolhe adequadamente um subconjunto dessa população, o qual denominamos de amostra – pesquisa amostral.
População: Um conjunto de elementos que possuem algumas características comuns e que está sob estudo ou investigação.
Censo: Forma de pesquisar em que se entrevistam todos os elementos da população.
Assim, se todos os respondentes em uma população forem contatados para fornecer a informação, a pesquisa será chamada de censo ou censitária. O censo é mais utilizado em amostras pequenas ou quando são necessárias informações sobre todos os elementos da população. Um exemplo brasileiro é o censo realizado pelo governo (IBGE) para verificar mudanças, crescimento e padrões de toda a população.
Amostra, por sua vez, é obtida a partir de um subconjunto da população, necessariamente finito. Baseados nela, os pesquisadores fazem inferências sobre o parâmetro populacional. No processo de inferência, a premissa é a de que a amostra seja representativa, garantindo que os dados obtidos a partir dela possam ser utilizados como informações da população.
Amostra: É um subconjunto da população, necessariamente finito.
As amostras são utilizadas quando o tamanho da população é muito grande, e o custo e o tempo necessários para