aula como processo de conhecimento
mencionado por diversos teóricos da língua e também pelos próprios professores que lecionam essa disciplina. Esse assunto nos leva a questionar qual é a função do texto no ensino da língua. Lembrando que há situações em que o professor supõe que o aluno está preparado para ler ou ouvir textos sobre qualquer assunto e não se preocupa em preparar seu aluno para receber informações novas de acordo com o contexto situado. Talvez essa seja uma das questões pela qual o papel da leitura na sala de aula não esteja acontecendo de maneira produtiva. Ao trabalhar com um texto, em sala de aula, Arrojo e Rajagopalon (2003) apresentam, de modo crítico, a existência de um processo pelo qual o leitor desenvolve sua leitura. O primeiro é visto como a compreensão, ou seja, é o que o texto traz cruamente, o assunto está explícito em si mesmo. A interpretação ocorre após a compreensão, é o segundo passo para que o entendimento de um texto aconteça de maneira ampla, assim, cabe ao próprio sujeito interpretar o que lê fazendo uma relação individual com o próprio texto, pois essa interpretação é vista como um espaço para que os leitores deem diferentes sentidos a um mesmo assunto. Outra questão que esse assunto lembra é a escolha do texto. Muitos professores, ao elaborarem sua aula, permanecem na dúvida em optar por um texto literário ou não. Ao discutir sobre essa indagação, Leite (2001) ressalta que o ensino da língua e da literatura é visto como desencontros e esperanças, e enfatiza que ao ler um texto o leitor acaba aprendendo a própria língua. Contudo, para que isso aconteça, há todo um processo de adequação, realizado pelo professor em sala de aula, para preparar seu aluno a fim de desenvolver a capacidade de aprendizagem por meio de qualquer tipo de texto. É fundamental lembra que o significado de um texto é produzido pelo próprio leitor, de acordo com seu conhecimento de vida e