Aula 21 Julho Arquivo 1
“DIRETRIZES BÁSICAS DE
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA”
Ana Maria Xavier
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
BREVE HISTÓRICO
A filosofia de proteção radiológica se desenvolveu a partir de um sistema de limitação de doses, por meio do qual seriam evitados efeitos determinísticos das radiações ionizantes;
O primeiro desses limites veio a ser a dose de radiação (Raios-X) capaz de produzir, a partir de uma exposição única, eritema cutâneo, sendo considerada, na época, a “ dose de tolerância” que, se respeitada, garantiria uma proteção total contra os efeitos maléficos das radiações ionizantes;
PRODUÇÃO DE RAIOS-X
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
BREVE HISTÓRICO
Em 1928, foi criada a International Commission on Radiation Protection, ICRP, com a finalidade de estabelecer diretrizes na área de proteção radiológica; Em meados de 1950, a ICRP reconhece a
“existência dos efeitos estocásticos” e a vulnerabilidade da “dose de tolerância” na prevenção de efeitos maléficos das radiações ionizantes; EXPOSIÇÃO
Em 1928 foi adotado o Roentgen (R) como unidade de Exposição, ou seja, para representar a quantidade de radiação X que produzia uma unidade eletrostática de carga em um centímetro cúbico de ar, em condições normais de temperatura e pressão (CNTP).
Mais tarde, essa definição foi alterada, de maneira a ser relacionada à massa de ar, ao invés de ao volume (1 cm3 de ar = 0,001293 g de ar) e a englobar, também, a radiação gama.
EXPOSIÇÃO
X = ∆Q/∆
∆m
onde ∆Q é a soma das cargas elétricas de todos os íons de mesmo sinal (positivos ou negativos) produzidos no ar, quando todos os elétrons gerados pelos fótons incidentes em um volume elementar de ar, cuja massa é
∆m, são parados.
1R = 2,58x10-4 C/kg
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
BREVE HISTÓRICO
Em 1958, a ICRP adota a hipótese da ausência de limiar de dose para efeitos estocásticos;
“ FACE À INCERTEZA CIENTÍFICA, E COM A
FINALIDADE DE MINIMIZAR A CULPA EM CASO DE
ERRO DE APRECIAÇÃO, UMA ATITUDE DE PRECAUÇÃO
CONDUZ A “FAZER DE CONTA” QUE ESTES EFEITOS