Aula 1
Comunicação e poder
Para começo de história, vamos iniciar partindo do pressuposto que a eficiência da mídia sempre influiu radicalmente na sociedade, em todos os aspectos.
Por isso, a necessidade de conhecer, a partir da história, meios de comunicação e seus impactos sociais, partindo da invenção que revolucionou a comunicação no Ocidente no período medieval: a prensa gráfica com seus tipos móveis.
Impressionante é perceber a profundidade presente nesta máxima.
De um simples grito de guerra para animar auditório em programa de TV à constatação do poder da mídia para manter a ordem ou a revolução. O velho guerreiro sabia das implicações do bom uso dos meios de comunicação, porque ele, assim como muitos comunicadores, pode viver o seu presente após uma análise crítica do passado.
A comunicação surgiu com a articulação das diferentes linguagens estabelecidas e convencionadas pelo homem, em vista de uma finalidade específica.
Graças à escrita e às descobertas de novos suportes para a conservação e portabilidade desses textos, o homem pode preservar os conhecimentos, vencendo o tempo e o espaço.
Muitos séculos se passaram para que nossa espécie pudesse transitar das representações pictográficas – figuras - para a escrita, através do estabelecimento de sistemas fonéticos, de modo que letras representassem sons.
O termo “mídia”, só passou a ser empregado na década de 1920, segundo o Oxford English Dictionary. Mas o interesse pelos meios de comunicação vem de muito antes.
Veja o caso dos antigos filósofos e cidadãos gregos e romanos que utilizavam a Retórica como forma de persuadir seus interlocutores, no processo de comunicação.
Interessante perceber que essa estratégia de convencimento foi estudada e disseminada por intelectuais da Idade Média e, sobretudo, do Renascimento.
Graças aos incentivos da Retórica nos séculos XVIII e XIX, começaram a eclodir os conceitos de opinião pública e a preocupação com a “massa” através dos primeiros