Augusto Dos Anjos
Filiação: Era o sexto filho do proprietário de engenho e bacharel Alexandre Rodrigues dos Anjos, e da senhora Córdula Carvalho Rodrigues dos Anjos, conhecida como Dona Mocinha, descendente de senhores rurais, antigos latifundiários.
Obras
Poesias:
Eu
Outras Poesias
Poemas Esquecidos
Outros Poemas Esquecidos
Poemas:
A Árvore Da Serra
Canto Íntimo
Duas Estrofes
Meditando
O Morcego
Versos Íntimos Entre Outros...
Poema mais importante
Versos Íntimos
Este poema de Augusto de Anjos foi considerado um dos cem melhores brasileiros do século XX.
Na segunda estrofe, o eu-lírico supõe que o leitor se acostumou a “lama te espera!”. O verso surpreende o leitor de forma irônica e provocativa, fazendo lembrar o Realismo psicológico de Machado de Assis. O vocabulário escandaliza o leitor acostumado com a poesia parnasiana, incluindo expressões que, do seu ponto de vista, pode ser consideradas “não poéticas”. No poema, o homem, a vida social, a amizade, a solidariedade, afeto (beijo, mão que afaga) transformam-se em ingratidão, terra miserável, fera, desafeto (escarro, mão que apedreja). Na estrofe final, numa leitura mais profunda, podemos pensar que o eu-lírico estar nos advertindo, precavendo-nos contra aquilo que parece nos ordenar e aconselhar a fazer.
O conteúdo do poema tem tudo a ver com o título “Versos Íntimos”. Este poema faz parte da obra Eu, único livro publicado pelo poeta Augusto dos Anjos. Sendo que esta obra é uma das mais lidas e relidas de nossa literatura.