Auditoria
A auditoria interna tem sofrido inúmeras transformações. Conforme Castanheira (2007), primeiro ela teve enfoque na observação e na contabilização, depois passou a ter foco no sistema de controles internos, e atualmente busca alinhar a visão dos processos aos riscos do negócio, tornando-se cada vez mais eficaz.
Para Almeida (2008, p. 29) O auditor interno é um empregado da empresa, e dentro de uma organização ele não deve estar subordinado àqueles cujo trabalho examina. Além disso, o auditor interno não deve desenvolver atividades que ele possa vir a um dia examinar (como, por exemplo, elaborar lançamentos contábeis), para que não interfira em sua independência.
Segundo Jund (2007), a auditoria interna visa simplificar procedimentos, corrigir problemas funcionais e organizacionais, verificando a qualidade do desempenho das áreas, com relação às metas, aos objetivos e às políticas definidas, melhorando assim, a execução e a eficiência dos procedimentos.
O órgão The Institute of Internal Auditors - IIA (2008) define a auditoria interna como uma atividade independente, objetiva, segura e consultiva que adiciona valor e melhora as operações de uma organização, ajudando-a a atingir seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada de avaliação e melhoria da eficácia da gestão de riscos e controles e dos processos de governança.
Attie (2010, p.5) enfatiza que “a auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantando com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado”.
Conforme Attie (2007), os passos efetuados pela auditoria devem, primeiramente, ser planejados para que haja uma sequencia de trabalho a ser seguida. Após, o auditor revisa os procedimentos de controle interno a fim de obter evidências e, a partir deste, emitir um relatório com as deficiências do setor e sugestões de melhoria.
Para Cavalcanti (2008, p. 154): As normas de auditoria geralmente aceitas