Atuação do Psicologico ALZHEIMER
ALZHEIMER
TRATAMENTO
O tratamento não farmacológico engloba uma variedade de técnicas que devem ser utilizadas consoante a evolução da doença, ou seja, o tratamento não farmacológico será orientado de forma diferente ao longo das várias fases da doença.
Falar de reabilitação na doença de Alzheimer não parece que seja sensato, visto que reabilitação significa regeneração. Ora, a doença de Alzheimer é uma demência degenerativa e por isso impossível de ser reversível. Em todo o caso podemos falar de habilitação, ou seja, preparar o doente e os seus familiares para a doença, no sentido de proporcionar uma melhor qualidade de vida a ambos, modificando comportamentos e padrões de vida desadaptativos ao nível da vida social, profissional e emocional. É também importante trabalhar os aspectos cognitivos do doente, utilizando estratégias distintas em função do estado específico do doente, para que a evolução da doença seja mais lenta e para que o doente aprenda a lidar com as suas dificuldades inerentes a uma deterioração das funções cognitivas. Em primeiro lugar, deve haver uma adaptação do ambiente onde o doente vive, às suas dificuldades. Sinalizações no chão ou nas paredes, desobstrução das passagens, etc.
A terapia deve também ajudar o doente a habilitar a sua memória utilizando métodos específicos, tais como utilização de agendas adaptadas ao doente e outras coisas práticas que o ajudem na sua vida quotidiana.
Outras técnicas de habilitação cognitiva consistem em utilizar exercícios que permitam “desenvolver” a linguagem, a memória, a atenção-concentração, a leitura, a escrita, a orientação e a coordenação motora.
O doente deverá ter apoio psicoterapêutico no sentido de minimizar o sofrimento causado pela síndrome depressiva ou pelas perturbações de ansiedade, típico da fase inicial da doença, em que o doente sente perder o controlo das situações e o medo do futuro. Esta é uma fase em que o doente ainda tem consciência da sua