atualidades
A China combina, desde os anos 1970, uma rápida liberalização econômica com a hegemonia do Estado na produção. A estratégia do
Partido Comunista Chinês é atrair investimentos estrangeiros para as cidades exportadoras do litoral oferecendo mão de obra barata. Isso resulta em crescimento econômico e na disseminação dos produtos chineses pelo mundo. Na esfera política segue o regime fechado de partido único.
O país é criticado por violações dos direitos humanos. Em outubro de
2010, o ativista Liu Xiaobo torna-se o primeiro cidadão chinês a ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Um dos maiores símbolos da luta pacífica pelos direitos humanos e pela democracia na China, Xiaobo foi um líder de destaque nos protestos da Praça da Paz Celestial em
1989. Desde o fim de 2009, cumpre pena de 11 anos de prisão na
China por ter ajudado a elaborar o manifesto “Carta 08” que pedia reformas políticas no regime comunista. A China condena a decisão do Instituto Nobel e afirma que a escolha de Xiaobo faz parte de um complô ocidental para minar a autoridade do Partido Comunista.
Chamado de Pérsia até 1935, o Irã está localizado no Oriente Médio e tem sua economia baseada na exploração de petróleo.
A Revolução Islâmica, em 1979, pôs no poder o regime autocrático dos aiatolás (líderes máximos espirituais) e alterou o sistema de governo. Junto com a Arábia Saudita, o país adota legalmente a sharia, uma legislação derivada do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, e da Sunna, uma coleção sobre feitos e passagens da vida do profeta Maomé.
Desde 2005, o país é governado por Mahmoud Ahmadinejad, considerado da linha dura do regime. Reeleito em 2009, com 63% dos votos, teve sua vitória contestada por uma série de manifestações populares ocorridas em Teerã.
Entretanto, tanto o aiatolá Ali Khamenei, quanto o Conselho dos Guardiões, formado por 12 juristas que zelam pelos princípios da Revolução Islâmica, atestaram sua vitória.
O país desenvolve