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BLACK BLOC: UM SINTOMA SOCIAL Em junho, com a Copa Das Confederações, explodiram pelo Brasil manifestações populares criticando desde o aumento na tarifa de ônibus até a corrupção no alto escalão do governo. Com isso, ganhou notoriedade os Black Blocs, grupos de pessoas com um propósito comum que sai às ruas com roupas pretas e rosto escondido. Essa tática teve inicio na Alemanha nos anos 80 (com notórios protestos pelo mundo, como em Seattle, onde em violentas manifestação contra a OMC o grupo ganhou a mídia). Já na segunda década do século XXI os Black Blocs ainda deixam rastros de violência, destruição e estragos pelas principais cidades brasileiras. Chegando a casos extremos de brutalidade como a da morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade, percebe-se que a liberdade de expressão destes indivíduos podem ter ultrapassado dos limites. Santiago Andrade, cinegrafista da Rede Bandeirantes, teve morte cerebral no dia 10 de fevereiro, quatro dias após ser atingido por um rojão disparado por um manifestante durante um protesto no Rio de Janeiro. Era uma questão de tempo que houvesse uma vítima fatal da violência exacerbada que virou rotina nos noticiários brasileiros. E a não ser que se faça algo, outras mortes virão a ocorrer. Mas de quem é a culpa? Será que os culpados são somente aqueles que soltaram o rojão fatal, ou devemos ser mais abrangentes e culpar todos aqueles que participaram e apoiaram esses atos de violência, bem como aqueles que nada fizeram para combatê-los ou aqueles que por suas decisões e atitudes começaram tais problemas. Como resposta à essa tragédia foi elaborado um projeto de lei pelo governo federal que vai proibir o uso de máscaras em protestos. As pessoas que se negarem a se identificar serão encaminhadas à polícia. No entanto devemos levar em consideração que as pessoas que descumprirem a lei deverão responder por crimes como danos ao patrimônio público e agressão. O problema? Dano ao patrimônio público