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ANO SERÁ DE TRANSIÇÕES POLÍTICAS E PREOCUPAÇÕES ECONÔMICAS
O ano de 2013 começa com importantes decisões na política e na economia do continente americano.
Nos Estados Unidos, o chamado abismo fiscal foi evitado com a aprovação de um acordo pelo Congresso no dia 1o. Abismo fiscal é um conjunto de medidas, como corte de gastos públicos e aumento de impostos, que, caso fosse efetivado, levaria o país a uma nova recessão e afetaria todo o mundo.
O objetivo dessas ações, previstas em lei, era reduzir a dívida pública do governo, que chega a US$ 16,4 trilhões. Mas, em uma economia ainda em recuperação da crise de 2008, elas teriam o efeito de reduzir o PIB (Produto Interno Bruto) e aumentar a taxa de desemprego.
O acordo firmado entre democratas e republicanos prevê o aumento de impostos apenas para a parcela mais rica da população – pessoas que ganham acima de US$ 400 mil (R$ 800 mil) por ano. Para esses americanos, a taxa sobre os rendimentos passará de 35% para 39,5%. É o primeiro aumento de impostos em duas décadas, mas com impacto bem menor sobre a economia, graças ao acordo.
O presidente Barack Obama foi reeleito em 2012 e será empossado dia 21 de janeiro. No campo da política, o próximo desafio será tentar aprovar uma lei de controle de armas de fogo no país. O assunto voltou à agenda após o massacre de 26 pessoas na escola de Newtown, em Connecticut, em 14 de dezembro.
Esquerda
Na América Latina, a maior expectativa é quanto à saúde do presidente venezuelano Hugo Chávez, que se recupera da mais recente cirurgia para tratamento de um câncer na região pélvica.
Chávez está hospitalizado em Cuba e não se sabe se ele conseguirá tomar posse para cumprir seu quarto mandato consecutivo, no dia 10 de janeiro. Ele é o presidente há mais tempo no cargo na América Latina.
Especialistas acreditam que, no caso de Chávez ficar impossibilitado de assumir a Presidência, será o fim da “revolução bolivariana”. O movimento populista de