História da Teologia
Os Pais Apostólicos
Os pais apostólicos são os autores cristãos do início do primeiro e segundo século que falavam sobre a fé e os costumes da Igreja antiga. Esses escritos tratam da mesma fé que os escritos canonizados no NT. Neles, o moralismo ocupava um espaço especial visando disciplinar os cristãos oriundos de culturas pagãs. Na concepção dos Pais Apostólicos, graça é um poder que dado por Deus através do ES que permite ao homem ser justo. Além destes maiores temas abordados por eles eram:
- A justiça vindoura como prêmio dado por Cristo;
- A salvação da idolatria como imortalidade dada pelo próprio Deus ressurreto;
- O pecado da corrupção humana que leva a morte;
Para os Pais Apostólicos a Igreja Cristã herdara as escrituras sagradas do AT e aplicavam as leis do mesmo interpretando-as de forma alegórica. Mais tarde passaram também a incluir os livros do NT com a mesma autoridade.
No conceito de Deus, os Pais Apostólicos seguiam a ideia do AT. Mas, apesar das doutrinas gnósticas e docetistas, uma concepção de Cristo como Deus verdadeiro homem e verdadeiro Deus já era entendida.
A comunidade cristã na época dos Pais Apostólicos passou a organizar-se de uma forma mais institucional com a criação dos bispos e colegiados de presbíteros. Essa organização estrutural era entendida pelos Pais como parte da ordem instituída por Deus.
Os Apologistas
No segundo século, os autores que defendiam o cristianismo como filosofia perfeita eram chamados apologistas. Deles o mais famoso foi Justino, o mártir. Suas contribuições foram importantes para a defesa dos dogmas e estilo de vida cristãos além de apresentar o cristianismo como filosofia fundamentada. Entre os apologistas existiam também inúmeras linhas filosóficas, como a semente do logos que era revelação de Deus a todos os homens e que encontrava sua plenitude em Cristo.
O logos significa tanto “razão” como “palavra”. Este