Atualidades e afins
Vamos falar um pouquinho sobre a descolonização Afro-Asiática e seus desdobramentos e dificuldades? Esse assunto é importante para o vestibular, principalmente porque seu desenrolar se deu no meio da Guerra Fria.
Por muito tempo, alguns países da África e da Ásia não possuíam qualquer soberania e eram controlados por países europeus e norte-americanos. Esses países foram explorados, subjugados e desrespeitados por conta de suas etnia e se enfraqueceram após a primeira guerra por conta dos gastos excessivos. Nesse momento, era interessante ideologicamente se aproximar dos países que se tornassem independentes, de modo a poderem influenciá-los.
1. Socialismo na África
Nas colônias portuguesas de Angola e Moçambique foi a ideologia socialista que se fez presente. A Angola, com o MPLA (Movimento Popular Libertador de Angola), de caráter socialista, com seu líder Agostinho Neto, tomou frente do movimento de independência. Já no caso de Moçambique, Samora Machel esteve a frente da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), também de ideais comunistas.
2. Conferência de Bandung
Veja alguma das pautas discutidas nessa conferência, que tinha como objetivo unir as forças do terceiro mundo entre os países africanos e asiáticos, se opondo ao colonialismo:
1. Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
2. Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
3. Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
4. Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país (autodeterminação dos povos).
5. Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU.
6. Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
7. Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão,