Atuais movimentos afrodescendentes

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Para reconhecer e valorizar seus direitos, os atuais movimentos dos afrodescendentes tem refletido e atuado de modo conjunto com outros seguimentos também discriminados na sociedade brasileira, como indígenas, homossexuais e lésbicas, deficientes:. entendendo a necessidade da solidariedade para o enfrentamento da discriminação, posto que, apesar de o racismo superar todas as formas discricionárias, ele é fruto do mesmo poder que desvaloriza idosos, deficientes e que insiste em exterminar indígenas, tratando-os como incapazes mesmo após tantas discussões antropológicas. . . / . .Conforme José Ricardo d´Almeida, militante histórico do MN (anos 1970), em reflexão de 2003, “o Movimento Negro hoje segue a sina das camadas médias urbanas que tendem a produzir mais condições para umas poucas conquistas individuais do que coletivas, o que possibilita mais oportunidades para aqueles negros que possuem melhor qualificação e que podem competir nas frestas da sociedade, como ocorre com alguns intelectuais, artistas, figuras políticas...” Isto decorreria do fato de terem sido abertas as possibilidades de enquadramento de “lideranças” negras que acabaram assumindo funções nos níveis de governo federal, estaduais e municipais, em decorrência do reconhecimento que as reivindicações passaram a ter. . . / . .Hoje, se diz que MN é composto por uma grande quantidade de coletivos (listas de discussões:. ONGs:. instituições) que, muitas vezes, divergem entre si nas reivindicações de políticas públicas, como no caso das cotas e do Estatuto da Igualdade Racial. Apesar de algumas vezes não haver consenso entre pessoas e instituições do MN sobre determinados temas, o momento atual tem sido o da consolidação (apesar que lenta) das conquistas e de abertura de outras frentes de empoderamento. São exemplos: a necessidade urgente da consolidação da Lei 10.639/2003, em todas as escolas do País:. a implantação das Cotas em, atualmente, mais de 130 universidades públicas:. a instituição do ProUni.

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