Atracologia

[PALEOBOTÂNICA-ANTRACOLOGIA]

Dezembro de 2013

Índice

Pág.1

Introdução

Pág.2

Importância da Antracologia

Pág.3,4

Metodologia

Pág.4,5,6

 Recolha de Amostras

Pág.6

 Tratamento Laboratorial

Pág.7

 Interpretação de dados

Pág.8

Conclusão

Pág.9

Bibliografia

Pág.10

Universidade do Algarve

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[PALEOBOTÂNICA-ANTRACOLOGIA]

Dezembro de 2013

Introdução
«A Paleobotânica é a ciência que lida com o estudo de fósseis de plantas, evolução e relação com o ambiente circundante. Assim, a Paleobotânica inclui não apenas os estudos sobre a biologia das plantas do passado, mas também sobre o ambiente em que as comunidades de plantas, as relações com os predadores, como eles evoluíram e quais as suas condições de vida de preservação» (Córdoba, 2013). Podemos no entanto dividir esta ciência em três ramos de investigação que estudam separadamente vários tipos de vestígios. Primeiramente a carpologia que se dedica á área de sementes e frutos; a palinologia destinada ao estudo do pólen e finalmente a Antracologia aplicase ao estudo de madeiras carbonizadas na qual irei centrar o meu trabalho.
De dois termos gregos ánthrasks (carvão) e logia (estudo) nasce um ramo científico que traduzindo o seu nome á letra significa estudo do carvão. Sendo o carvão e as madeiras o tipo de vestígios arqueobotânicos mais comuns nos contextos arqueológicos, podemos considerá-los como elementos de grande importância, pois estes mesmos permitem-nos fazer uma reconstituição paleo-ambiental de uma área no seu contexto original (SIEJO & REY, 2008).
O estudo da identificação das espécies carbonizadas não é de modo nenhum algo moderno, sendo que as primeiras referências a tal datam de 1866 e foram feitas po
Oswald Heer1. Posteriormente aparecem outras referências a este tipo de trabalhos relacionadas com nomes como Prejawa em 1896 ou Breuill em 1903. Estas referências primordiais apresentavam alguns problemas tais como a