Atps
A aprovação de políticas públicas no tema de mudanças climáticas por parte de governos locais é fundamental para o enfrentamento do maior problema ambiental que aflige a humanidade e para o cumprimento dos tratados internacionais sobre mudanças climáticas. Enquanto países industrializados e outros em desenvolvimento evitam assumir obrigações de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), alguns governos sub-nacionais não temem o desafio. Diferentes governos têm adotado políticas públicas para dar sua contribuição.
O setor privado tem tido boas iniciativas, mas ainda está tímido quando se trata de ações estratégicas e de longo prazo. Até o momento, predominam atitudes pontuais como o desenvolvimento de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL e oferecimento de produtos e serviços carbono neutro, existindo realmente poucos exemplos corporativos que atuam em toda a cadeia com uma visão estratégica, consistente e participativa. Neste sentido, não precisa ser uma grande corporação, mas ter, sobretudo uma visão estratégica de longo prazo tendo como base políticas construtivas.
Iniciativas voluntárias como a contabilização de emissões; programas de redução de emissões; identificação de oportunidades no mercado de carbono; politicas de sustentabilidade; estratégias preventivas como estudos de impactos; fundos para contingência e adaptação às mudanças climáticas são fundamentais para a sustentabilidade empresarial de longo prazo frente a mudança do clima.
Veremos que neste período de “crise” as ações corporativas de sustentabilidade devem ser balanceadas com a realidade dos mercados, mas nunca desconsideradas ou ignoradas, pois podemos correr um risco de um retrocesso sem precedentes.
Mudanças Climáticas Globais
O efeito estufa vem acelerando as mudanças climáticas, e já tem um de seus principais agentes identificado pela ciência e tecnologia. O aumento dos sintomas do aquecimento global coincide com a queima de combustíveis fósseis a