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O Serviço Social brasileiro – década de 30 “ fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, fortemente respaldados pela igreja católica” – operou em sua gênese baseado na teoria positivista fundada por Augusto Comte. Sua teoria, uma tanto altruísta, tornava a prática profissional um verdadeiro assistencialismo.
Ao se limitarem aos “dados imediatos de experiência” uma das principais características do positivismo- os assistentes sociais acabavam reproduzindo ainda que inconscientemente os interesses da “Alta Burguesia” que tinha como principal objetivo satisfazer as “ exigências do grande capital monopolista”.
Embasados nessa corrente filosófica, o Serviço Social deixou de buscar as causa dos fenômenos para atuar apenas sobre os fatos observáveis. É conveniente lembra que a prática profissional era imposta pela “Alta Burguesia” que com astúcia ocultava nelas suas reais intenções fazendo com que o profissional exercesse cada vez mais uma prática alienada da verdadeira realidade, conforme assinala Martinelli:
“ As práticas assistenciais desenvolvidas nos vários Estados brasileiros, ao longo dos anos de 1930 e 1940, e os eventuais benefícios concedidos aos trabalhadores , através de empréstimos, assistência médica, social de auxílios materiais, encobriam as reais intenções subjacentes”.( Martinelli 124).
Ainda sob influencia positivista o Serviço social tratava os fotos como algo isolado, o que os impediam do questionar suas possíveis causas em um contexto amplo e conjuntural.
Enquanto o positivismo exalta os fatos, a fenomenologia se caracteriza pelo questionamento dos conhecimentos positivistas e exalta o sujeito como de fundamental importância no “processo de construção do conhecimento”.
A uma abordagem mais próxima deixa o conservadorismo que era inicialmente a perspectiva do caso e