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A pretensão do autor na obra “A Construção social da realidade” é mostrar que a realidade do senso comum pode ser influenciada pelo mercado de idéias. A obra mostra a realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. Segundo o autor, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que a filosofia é inerente a essa construção.
O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações. O autor entende que a melhor técnica de para atender a natureza dessa realidade é a fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva empírica, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.
O senso comum tem diversas interpretações sobre a realidade cotidiana, sobre os objetos se apresentam a consciência como sendo de diferentes esferas da realidade. Segundo o autor a realidade se forma a partir da relação com outro. Mas o sentido de realidade nesse livro é de coisas corpóreas ou materiais, ou seja, eu chamo de realidade objetiva as coisas que eu sei que existem porque são corpóreas (corpóreas no sentido de possuir significado). Por exemplo, devemos ter na mente como saber reconhecer seus semelhantes que se deparam na vida diária e ciência sobre os desencarnados que aparecem em meus sonhos.
Não posso dizer que aquele sujeito que morreu e apareceu no meu sonho é real, mas eu posso dizer que ele já foi real e que ele ainda está em minha realidade por meio da lembrança. Logo, devemos entender o mundo como tendo múltiplas realidades, porém, dentro dessas realidades a mais importante é aquela da vida cotidiana e essa é a predominante. Por exemplo, eu pego um ônibus todos os dias, nesse ônibus vejo as mesmas pessoas, desço do ônibus e para e uma padaria e sou atendido pelo balconista.
Esses objetos fazem parte da minha realidade, porém, se eu me