ATPS
Um passo importante que a educação teve foi sentir a necessidade de o ensino andar lado a lado com a teoria e a prática, pois antes isso não acontecia, dava se pouca importância para a prática.
Assim como Pedro Demo é categórico em afirmar que, ‘’A melhor coisa para uma teoria é uma boa prática. E a prática que não volta para a teoria envelhece e fica caduca’’. Ou seja, a teoria deve andar junto à prática e vice verso, uma depende da outra para um bom resultado pedagógico. Afinal, de onde vem uma teoria? Ela surge da prática de alguém que fez algumas experiências, observações e/ou descobertas, e publicou o seu resultado, na intenção de que fosse transmitida às outras pessoas. Existem vários teóricos e cada um deles com suas teorias, defendendo uma idéia, temos, por exemplo: A teoria Montessoriana, sempre com o intuito de desenvolver a inteligência. A pedagogia de Freinet, consecutivamente aliado ao bom senso, procurando estimular a capacidade de criação e expressão. E também da teoria de Waldorf, que se trata da observação do íntimo do “ser criança” e das condições para seu desenvolvimento. Registrando juntamente cada prática que cada teoria defende para o adequado desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil.
Muitos dos educadores que conhecemos elegem uma teoria educacional porque parece ser a mais de acordo com as suas observações, ou a que melhor combina com seus traços de personalidade, e a elevam a uma espécie de altar de adoração. Tomam a sua concepção como perfeita, integrada, independente do fato de nem sempre corresponder às contingências da vida prática.
Então como vimos, temos diversas teorias, mas será que elas se fazem presentes na prática docente? Ou seja; em sala de aula? Ao longo de muitos anos o professor foi visto como um difusor de idéias incontestadas, como um profissional passivo, que apenas deveria repassar conhecimentos aos seus alunos, sem preocupar-se com a prática desenvolvida, nem com a contribuição da