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CARVALHO, Xênia de. Da banalidade do mal: Hannah Arendt e o julgamento de Eichmann em Jerusalém. Domingo. [on-line] Moçambique, 29 jan. 2012. Seção: Culturas, Livros e Literaturas. Disponível em: http://www.academia.edu/ 1305819/Da_Banalidade_do_Mal__Hannah_Arendt_e_o_julgamento_de_Eichmann_em_Jerusalem. Acesso em: 21/09/2013.
CORREIA, Adriano. Arendt e Kant: banalidade do mal e mal radical. Argumentos: Revista de Filosofia. [on-line] Ano 5, no. 9, p. 63-78. Fortaleza: jan./jun. 2013.Disponível em: . Acesso em: 21/09/2013.
A Banalidade do Mal O conceito de banalidade do mal foi, pela primeira vez, empregado por Hannah Arendt em seu livro Eichmann em Jerusalém – Uma reportagem sobre a banalidade do mal quando ao enforcamento de Eichmann:
“diante da própria morte, Eichmann só encontrou os clichês próprios da oratória fúnebre... esqueceu-se de que se tratava de seu próprio enterro. Foi como se naqueles últimos minutos se resumisse a lição que sua longa carreira de maldade nos ensinou, a lição da terrível banalidade do mal [grifo do autor], ante a qual as palavras e os pensamentos se sentem impotentes”. (ARENDT, 2000, p. 274 apud CORREIA, 2013, p. 73) Faz-se, assim, importante uma breve contextualização. Hannah Arendt (1906-1975) judia laica e nascida na Alemanha foi, entre outras coisas, jornalista e filósofa. Após ser detida pela Gestapo, foi forçada a emigrar para Paris e prisioneira no campo de concentração nazista. Em 1953 adquiriu a cidadania norte americana. Conforme diz Carvalho, em 1962, o The New Yorker, envia Arendt a Israel para cobrir o julgamento de Eichmann que viveu até 1960, sob outra identidade, na Argentina e foi preso pelo serviço secreto de Israel. Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que teve inicio em 11 de Fevereiro de 1961. Acusado de 15 crimes, incluindo crimes contra a Humanidade, crimes contra o povo judeu e de integrar uma organização criminosa. O