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Ir às compras nos fins de semana tornou-se parte integrante do lazer dos consumidores. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo dados fornecidos pelo United Nations Commodity Statistics Database, o mercado da moda respondeu, em 2010, por 11,1% do total das importações dos Estados Unidos, ou seja, US$ 217,5 bilhões. Entre 2005-2010, as compras estadunidenses de produtos nesse mercado cresceram, em média, 2,7%, variando, em valor, US$ 26,8 bilhões. Do Brasil, as importações estadunidenses somaram US$ 1 bilhão em 2010, e concentraram-se (35,6%) no grupo de produtos Calçados, notoriamente em calçados de couro natural. Outros grupos de produtos em destaque nas compras oriundas do Brasil foram os “demais metais e pedras preciosas” (14,8%), especialmente o “ouro em formas brutas, para usos não monetários” (SH 710812) e Confecções (13,3%).
No segmento de vestuário verifica-se, ainda, o aumento nas vendas de vestidos, saias e ternos masculinos entre 2008 e 2009. Os vestidos são cada vez mais comuns entre as mulheres, ao passo que os homens substituem o estilo casual por visuais mais sofisticados. Apesar do preço relativamente alto, os ternos estão, novamente, se tornando uma espécie de necessidade. Com o desemprego em alta, os consumidores mostram-se preocupados com as perspectivas futuras em seus trabalhos. Como resultado, os homens, notadamente os mais jovens, desejam aparentar maior responsabilidade e empregabilidade com o intuito de manter-se no emprego, elevando assim as vendas do produto. De maneira geral, observa-se um crescente aumento dos gastos dos consumidores do sexo masculino com artigos de vestuário, relojoaria e calçados nos últimos anos. Em 2008, 75% dos homens compraram suas próprias roupas, enquanto em 1995 somente 52% faziam o mesmo. Muitas marcas, anteriormente focadas em moda feminina, vêm investindo no desenvolvimento de linhas de produtos orientadas aos homens. Segundo informações do NPD Group, as vendas de roupas