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O Brasil ocupa hoje a terceira posição mundial em produção de cerveja, com produção de 12,4 bilhões de litros, atrás apenas da China (45 bilhões de litros) e Estados Unidos (35 bilhões de litros), superando a Rússia (11,6 bilhões de litros) e a Alemanha (10,8 bilhões de litros). O consumo oscila em torno dos 60 litros per capita/ano.
A maioria do público consumidor ainda é o masculino, mas as mulheres representam hoje cerca de 33% do consumo nacional de cerveja e segundo a Latin Panel, a cerveja é a bebida predileta de 29% das mulheres entre 30 e 39 anos.
As mulheres com idade entre 40 e 49 anos são responsáveis por 24% do consumo de cerveja no país. Quanto ao tipo preferido da bebida, 79% das consumidoras preferem chopp claro e 21% são fãs do chopp escuro. A pesquisa constatou também que as mulheres gastam 6% a mais do que os homens em cervejas tipo Premium, que costumam ser mais caras.
Brasil e sua evolução histórica
O consumo de cerveja no Brasil apresentou crescimento quase constante durante a década 1985-95. Com o Plano Real em 1994 e o aumento consequente da capacidade de compra da população, o mercado de cervejas recuperou consumidores e incorporou novos principalmente do tradicional mercado da cachaça.
A produção retomou a trajetória de crescimento correspondente ao aumento de renda, alcançando, assim, produção de 80 milhões hL e o consumo per capita de 50 litros em 1995. Após este período, a década seguinte (1995-2005) não apresentou o mesmo bom desempenho. Com níveis de consumo praticamente estagnados, a variação entre 1995 e 2004 foi de somente 6%, aumentando a produção de 80 a 85 milhões hL e o consumo per capita parado ao redor de 48 L.
Os gastos dos brasileiros com bebidas fermentadas (cerveja, vinho e champanhe) devem atingir R$ 6,10 bilhões neste ano, de acordo com o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. Em relação a 2012, o consumo desses