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A ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica de diagnóstico que utiliza um campo magnético para produzir imagens das estruturas localizadas no interior do corpo.
Durante uma RMN, o corpo encontra-se envolvido por um campo magnético muito potente e sujeito a pulsos de ondas de rádio. A máquina cria uma imagem com base na forma como os átomos de hidrogénio no seu corpo reagem com o campo magnético e com as ondas de rádio. Os sinais da RMN podem proporcionar várias imagens de múltiplos “cortes” de um órgão ou de parte do corpo. O computador da RMN pode combinar estes cortes de forma a produzir imagens tridimensionais.

O que são imagens ponderadas e T1 e T2 , quais são suas diferenças ?
Na RMN são usadas normalmente ponderações para investigar a existência, ou não, de EM, sendo todas elas sensíveis ao aumento de água nas lesões de EM. Estas ponderações são obtidas por alteração dos pulsos da onda de radiofrequência usados na RMN de diferentes formas, e são designadas por ponderações em T1, T2 e por densidade protónica. Cada uma delas fornece informações complementares ao médico sobre a natureza da EM.
( EM é uma doença que afeta o sistema nervoso . )

Ponderação em T1

A ponderação em T1 fornece muita informação anatómica sobre o cérebro. Este tipo de ponderação é particularmente vantajoso para identificar lesões antigas, áreas anormais que aparecem como manchas negras.

Ponderação em T2

Esta imagem não dá tanta informação anatómica como a imagem em T1. Mostra as lesões novas e as antigas, e normalmente é usada para o diagnóstico da EM. Imagens com ponderação em T2 podem ser repetidas ao longo do tempo, para que o neurologista possa analisar a evolução da doença.