ATPS ONGS
O termo “ONG” foi utilizado na década de 1940, pela ONU(Organização das Nações Unidas), para designar diferentes entidades que desenvolviam projetos humanitários ou de interesse público;já no Brasil, a expressão se referia, principalmente, às organizações de “Cooperação Internacional1“,constituídas por Igrejas organizações de solidariedade, ou governos de vários países.
Essas organizações priorizavam a ajuda às organizações e movimentos sociais nos países do sul, com o intuito de legitimar a democracia. Já décadas de 1960/70 o cenário muda, surgem vários centros de educação popular e movimentos sociais, com ênfase na transformação social.
Alguns grupos, já existentes abandonaram as práticas assistenciais filantrópicas para aderirem o movimento social.
Segundo a autora a maioria desses “centros de assessoria” (as “proto-ONGs”) era considerada parte do campo progressista pois, financiados pelas “ONGs/Agências” internacionais, denunciava internamente as violações dos direitos humanos.
Sendo assim concluímos que no princípio estas exerciam um trabalho de conscientizar a população sobre seus direitos, deveres; busca pela autonomia e democracia, embasadas em uma luta social pelo desenvolvimento e igualdade; se propiciando meios alternativos para dar voz aos desfavorecidos em função das condições desiguais de distribuição de dinheiro e poder.
Já na década de 90, percebemos uma nova mudança as atividades não se norteiam mais na formação política e busca por democracia como foi desenvolvido nos anos 70 pelos intitulados “centros de assessoria” a prioridade passa a ser o desenvolvimento autosustentável.
As palavras de ordem dos anos 1970, que