ATPS NATA O MARCELO

Adaptação ao meio líquido
“Saber nadar significa fundamentalmente ser capaz de flutuar e deslocar-se na água sem o recurso a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação.” (Carvalho, 1994).
Para que o aluno aprenda algum tipo de nado, é necessário e indispensável que ele passe pelo processo de adaptação ao meio líquido. Essa etapa é importante para que o aluno se familiarize com seu novo meio (meio líquido), considerando que há uma mudança total de equilíbrio, respiração e propulsão em relação ao meio terrestre.
Também no inicio é necessário que o aluno supere medos, possíveis traumas, sinta-se seguro e principalmente que tenha confiança em seu professor, para isso há algumas etapas a serem desenvolvidas gradativamente, através da adaptação psicológica e física. Adaptação psicológica familiarizando o aluno ao meio líquido através de brincadeiras que objetiva seu contato com a água, já na adaptação psicológica são usadas várias técnicas, uma delas é a imersão – mergulho de rosto onde se inicia o trabalho com a respiração.
Há muitas alterações durante a adaptação do individuo em contato com a água, como observado em aulas práticas destaca-se a audição, a visão, equilíbrio, respiração e alterações do sistema termo regulador do organismo.
“Quando realizamos um movimento fora da água, podemos ver este movimento, mas quando estamos na água, ao nadar, isto é praticamente impossível. Então, a necessidade de conhecer o próprio corpo, é bem maior. Não podemos nadar e ao mesmo tempo observar nossos movimentos, podemos apenas senti-los. (Prof° Marcelo Lopes).
Umas das dicas de adaptações observadas também em aula prática é o conhecimento da área, tais como: a profundidade e outras dimensões da piscina, temperatura da água, locais de saída e sucção da água, entre outras, passeio pela piscina e elaborar exercícios de confiança.
“Palmer diz que a primeira atividade a ser iniciada na piscina é a sobrevivência.”
O ensino eficaz é tanto uma arte como uma ciência que requer