ATPS Morfologia
Formação lexical: palavras primitivas e derivadas
Do ponto de vista da sua formação, as palavras da língua portuguesa podem ser consideradas primitivas ou derivadas.
Derivação
No processo de derivação, a formação de novas palavras se dá pelo acréscimo de afixos (sufixos e/ou prefixos derivacionais) a uma radical.
A derivação pode ser prefixal, sufixal parassintética, regressiva e imprópria.
Derivação prefixal
Faz-se a derivação prefixal acrescentando uma prefixo à palavra primirtiva. Essa operação sempre produz alguma alteração no sentido do radical.
Ex: Prefixo dês
Palavra primirtiva Fazer
Palavra derivada desfazer
O efeito dessa prefixação é o de negar o conteúdo semântico do verbo fazer, poris o prefixo dês – traduz a ideia geral de negação.
Ex:
Desmontar – desconsiderar – desaparecer.
Derivação sufixal
Faz-se a derivação sufixal acrescentando um sufixo à apalvra primitiva. E o acréscimo de um sufixo sempre produz alguma alteração no sentido do radical.
Os sufixos podem ser nominais, verbais ou adverbiais, de acordo com o resultados do processo de derivação.
Nominais – sufixos que derivam substantivos e adjetivos
Ex:
-eza, em beleza
- este, em celeste
Verbais – sufixos que deriva advérbios
Ex:
- mente, em apressadamente
Ver pág. 246
Outros processos de derivação
Além dos processos de formação de palavras pelo acréscimo de prefixos e sufixos, a língua portuguesa conta com outros processos de derivação.
Derivação regressiva
É definida pela redução na forma fonológica da palavra derivada em relação à forma primirtiva.
Ex:
Abalo ( de abalar)
Busca ( de buscar)
Choro (de chorar)
É o processo de derivação regressiva que produz os chamados substantivos deverbais.
* Substantivos deverbais são substantivos formados a partir de verbos (principalmente da primeira e segunda conjuções) pela