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Desde o início dos tempos, o homem viu a necessidade de construir seus abrigos utilizando os elementos que lhe eram oferecidos na natureza. No momento em que as tribos se fixavam em um local, deixando de ser nômades, surgia a necessidade de construir estruturas com maior capacidade de carga e que fossem resistentes ao tempo e as variações climáticas. Foi a partir das primeiras tentativas do domínio dessas construções que se começou a necessidade de unir os elementos que a natureza lhe oferecia, principalmente a pedra, numa massa que tivesse bastante coesa, sólida e consistente.
Durante a Antiguidade, os Babilônios e os Assírios utilizavam a argila em suas construções. Os Egípcios descobriram o gesso e a Cal. Os romanos e os gregos conceberam um aglomerante um pouco mais sofisticado, desenvolvendo uma mistura de areia, pedaços de telha, calcário calcinado e cinzas vulcânicas. Com algumas inovações ao decorrer dos anos, foi somente no ano de 1824 que o químico britânico Joseph Aspdin apresentou ao mundo um material construtivo que iria mudar para sempre os rumos da construção civil: o Cimento Portland. Aspdin descobriu que ao queimar pedras calcárias e argila transformando-as em um pó fino e a colocarmos em contato com água, temos uma mistura que após seca apresenta um elevado grau de dureza. Esse pó fino possui um alto poder aglomerante, e tem a capacidade de endurecer e conservar a estrutura. Além disso, na forma de concreto, pode ganhar formas e volumes de acordo com a necessidade de cada construção. Essas características conferem ao cimento Portland ser o segundo material mais utilizado pela humanidade, sendo superado apenas pela água.
A construção civil está diretamente vinculada com o crescimento econômico da sociedade. Quando uma nação aumenta suas riquezas, nota-se a necessidade do homem construir para atender as demandas desse crescimento econômico e para a própria habitação. O cimento, então, entra como um dos protagonistas em tal cenário.
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