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5590 palavras 23 páginas
Temporalidade e memória indígena: desafios gnoseológicos na formação de professores guarani mbyá para escola diferenciada
Armando Martins de Barros
Wayza Ventres
Resumo: A exposição parte da experiência em realização pela UFF/Prodef, de pesquisa-extensão junto às aldeias guarani mbyá de Itatim, Araponga
(município de Paraty) e Sapukai (município de Angra dos Reis), no Estado do Rio de Janeiro. O texto remete às demandas dos professores guarani mbyá, em torno da adequação da escola à sua cultura em curso para os professores guarani que atuam nas classes de 1ª a 4ª séries. Os autores fazem uma reflexão sobre os limites e desafios epistemológicos da escola diferenciada, considerando as passagens gnoseológicas dos sujeitos guarani, e as práticas cognitivas que se apresentam, a partir da elaboração pelos professores indígenas de levantamentos orais e escritos fundados na temporalidade guarani mbyá, enquanto multiplicidade dos tempos cotidianos (o tempo da caça, da pesca, da criação, do casamento, da gestação, da escola, da reza), utilizando-se de diferentes linguagens: desenho, fotografia, pintura, escrita guarani, oralidade, dança, música.
Palavras-chave: Educação; Currículo; Memória.
Abstract: The article in hand takes as a starting point experience in carrying out reasearch and extension with the UFF/Prodef in the Guarani Mbyá villages in Itatim, Araponga ( in the Municipality of Paraty) and Sapukai
(in the municipality of Angra dos Reis), in the State of Rio de Janeiro. The text goes back to the demands of Guarani Mbyá teachers for the adjustment of the school to their on going culture for Guarani teachers that work in the 1 st to 4 th grades. The authors reflect on the epistemological limits and challenges of a differentiated school considering the gnosological approaches of the Guarani subjects and the cognitive practices which they present starting from the elaboration by the indigenous teachers of oral and written surveys founded

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