Atps epidemiologia
Muitos profissionais de saúde submetem-se, em sua atividade, a tensões provenientes de várias fontes: contato frequente com a dor, sofrimento, pacientes terminais, o receio de cometer erros, relações com pacientes difíceis. Sendo assim, cuidar de quem cuida é condição suficiente para desenvolver projetos de ações em prol da humanização da assistência.
A Política Nacional de Humanização (PNH), entende Humanizar como: • Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; • Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos; • Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; • Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; • Identificação das dimensões de necessidades sociais, coletivas e subjetivas de saúde; • Mudança nos modelos de atenção e gestão, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; • Compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de atendimento. (Portal da Saúde, 2006)
O Método Paidéia reconhece então a importância, a pluralidade e a interpenetração (transversalidade) das instituições, assim como a necessidade de entender esses espaços não somente pelo seu aspecto negativo (as instituições-máquinas de produção de subjetividade e, portanto, de controle), mas também pelo seu aspecto positivo: espaços de produção de subjetividade passíveis de transformação e instrumentos para realização de desejos coletivos. (Marília, 2010) O Método politiza a gestão porque reconhece os conflitos e procura não moralizar os interesses em jogo. Aposta na ideia de que se, por um lado, infelizmente, é possível a viabilidade de organizações de trabalho que ignoram violentamente os interesses dos trabalhadores e, muitas vezes, dos usuários, por