Atps de ética
A Toyota é o berço do mais famoso sistema de organização da produção industrial desde os tempos de Frederick Taylor, a multinacional desenvolveu, um modelo de gestão horizontal que surpreendeu os ocidentais habituados a olhar para o Japão como uma sociedade conservadora e rigidamente hierarquizada.
Com tudo que já ouvimos aqui, quero apenas destacar dentre todas as caracteristicas de uma organização horizontal os principais pontos da Toyota em sua nova ‘filosofia’: * maximização do papel das redes e da interacção entre os seus membros; 1. trabalhar em equipes; 2. reduzir hierarquia; 3. promover Empowerment
A procura obcecada da qualidade (que, ironicamente, fora introduzida no Japão nos anos 1950 pelos americanos Edwards Deming e Joseph Juran) com as suas “equipes auto-organizadas” e uma certa forma de “gestão participativa” tornou-se uma marca japonesa, mais tarde “exportada” para todo o mundo. Os ocidentais deram, depois, a este conjunto de princípios e técnicas o pomposo nome de “manufactura sem gordura”.
As relações entre os seus empregados e quadros, que se estrutura como as modernas “redes sociais” (famosas, agora, com a Web 2.0), de um modo horizontal dentro da empresa. São mais de 20 esses canais de comunicação multilateral.
O que isso permite é uma circulação rápida do conhecimento tácito que vem da experiência. Esse sistema permite a expressão de opiniões a contracorrente, o confronto de contradições, apesar da rígida hierarquia japonesa. É, também, um método de difusão do saber que nos corredores da Toyota se denomina de «yokoten» – disseminação lateral.
* experimentalismo e gestão das contradições como processo evolutivo de inovar; 1. pensar, ousar, enfrentar desafios; 2. usar tecnologia da Informação 3. promover mudanças no desenho
Um pilar da cultura Toyota é a adoração pelo experimentalismo, em particular quando aplicado a “metas