Identificação das diferentes espécies do gênero candida pela utilização do chromagar™ candida
Leonardo José Alves1 Fernanda Lucio Macarini2 Carlos Calmona3
1 Curso Técnico em Análises Clínicas do Centro Educacional ETIP Master /Av. Lino Jardim 1040, Santo André/SP
2 Orientadora, Responsável Técnica do Curso de Análises Clínicas e Professora de Microbiologia
3 Professor orientador
Keywords: Candidíase, candida, cromógeno.
As leveduras do gênero Candida fazem parte da microbiota humana normal, podendo ser encontradas na pele, em mucosas e no trato gastrointestinal. Estes microorganismos são patógenos oportunistas, isolados da secreção vulvovaginal em aproximadamente 30% das mulheres saudáveis e completamente assintomáticas, portanto sem, necessariamente, terem ligação com quadros de vaginites fúngicas.1
A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção da vulva e da vagina, causada pelas várias espécies de Candida, sendo um dos diagnósticos mais frequentes em ginecologia.4
Numerosos estudos indicam que C. albicans é mais freqüente do que as espécies não albicans, respondendo por 80 a 90% dos casos. Entretanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento na frequência das espécies não albicans, principalmente C. glabrata, C. tropicalis C.krusei e C. guillermondi, indicando uma tendência de mudança na etiologia da candidíase,3,4 após décadas de predomínio de C. albicans. Todavia, parece haver grandes diferenças quanto às espécies de leveduras vaginais isoladas, conforme a localização geográfica, sugerindo que esta variação deva ser considerada entre os fatores epidemiológicos.4
As técnicas convencionais para identificação das espécies de Candida são baseadas principalmente em métodos bioquímicos, como fermentação e assimilação de carboidratos, habilidade em formar tubos germinativos a 37ºC em soro e produzir clamidoconídios em ágar Cornmeal acrescido de tween 80.2
Nos últimos anos, diferentes meios cromógenos de cultura com capacidade de