Atps de contabilidade - primeiro ano - etapa 2
Teoria da Administração
Teoria Clássica da Administração
Com a Revolução Industrial em andamento, precisava-se de uma organização mais competente nas empresas. A Teoria Clássica da Administração surge como resposta a duas conseqüências da Revolução Industrial:
Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
A Administração Clássica foi idealizada por Henry Fayol e caracterizava-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca na máxima eficiência. Sua diferença principal com o Taylorismo reside no foco: Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização.
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a teoria da burocracia que tentou conciliar as teses propostas pela teoria clássica pela teoria das relações humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
Teoria da Burocracia
Max Weber (1864 – 1920),